"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós" (Mateus 6:14).
Helena e Renato eram irmãos. Eles viviam brigando um com o outro e seu pai estava muito triste com a disputa entre eles. Helena, em lágrimas, vai até o pai e diz: "Papai, eu sinto muito por estar causando tanta infelicidade para você.
Me desculpe, por favor. Mas, enquanto seu pai a abraçava, ela, com o rosto colado às suas costas, fazia careta para o Renato que estava atrás dele. O pai deseja perdoá-la, mas não pode até que ela se entenda com o irmão. "Você precisa se entender com o Renato primeiro", diz sabiamente o pai.
"Se você se entender com o Renato, avise-me, para que eu possa amar a ele e a você também".
Até que ponto temos procurado agir com as pessoas da forma que gostaríamos que elas agissem conosco? Temos o costume de reparar nos erros do nosso próximo, na falta de comunhão, de amor e solidariedade, sem perceber que fazemos a mesma coisa?
Queremos que as pessoas nos valorizem, nos ajudem nas horas de dificuldades, nos momentos de maiores aflições. Mas quando estamos bem, temos estendido a mão para abençoar?
Temos emprestado o ombro para um amigo chorar? Temos repartido o que temos, mesmo que seja pouco?
Quando estamos mal espiritualmente nós procuramos o Senhor e pedimos Sua ajuda. Falamos de nossa tristeza, das lutas que estamos enfrentando, das horas que nos sentimos sozinhos e desamparados, e Ele nos abraça, nos consola, limpa nossas lágrimas e nos cobre com Seu carinho. Pedimos perdão pelas nossas falhas e Ele nos revela seu amor acompanhado do perdão que tanto almejamos.
E quando alguém vem a nós com o mesmo propósito? Nós também oferecemos nosso perdão? Esquecemos as desavenças e restabelecemos uma relação de amor e amizade? Passamos a conviver como se as disputas do passado não mais existissem?
Aja com seu próximo como deseja que Deus aja com você. Você viverá muito melhor
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