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quarta-feira

Qual Profissão Seguir?



Você já decidiu qual profissão deseja seguir? Já sabe em qual carreira deve apostar? Mas está plenamente certo que esta é a melhor escolha? Ou sonha em fazer jornalismo mas, lá no fundinho, uma pontinha de vontade ainda te empurra para o curso de História? Adora cálculos, mas não sabe se vai para Matemática pura ou opta por algo mais abrangente, como Engenharia Civil? Ou está dividido entre dois extremos, como Teologia e Astrofísica? Pois saiba que uma boa saída para você pode ser procurar ajuda especializada. Diversas instituições oferecem programas de orientação vocacional, que vão muito além do tradicional teste.

Em primeiro lugar, o estudante deve saber que essa é uma escolha exclusivamente sua. Buscar auxílio não significa transferir a sua responsabilidade para outra pessoa. "O que tentamos é trabalhar na direção da reflexão. Hoje, no Brasil, o nível de abandono de curso é alto, porque, muitas vezes, os adolescentes escolhem sem ter refletido sobre a decisão", explica a coordenadora do serviço de Orientação Profissional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Patricia Murtari.

Vale lembrar, no entanto, que recorrer à orientação vocacional não é garantia de acerto e muito menos de bom desempenho no mercado de trabalho. Saiba também que ninguém vai chegar em você e dizer "faça Arquitetura", ou "faça Jornalismo". Em geral, estes trabalhos são organizados por psicólogos e são talhados para que o estudante possa se conhecer melhor e fazer uma escolha que seja condizente com sua personalidade.



Auxílio bem-vindo, mas não definitivo

Portanto, tenha tranqüilidade para tomar sua decisão e pedir ajuda, se for o caso. Em um serviço de orientação vocacional, você irá se conhecer um pouco melhor, conhecer as nuances das profissões e do mercado de trabalho. Fuja, no entanto, daqueles que prometem mágicas. Para a estudante de Jornalismo da Universidade São Judas, Paula Diniz, a oportunidade não teve o retorno esperado. Quando fez aconselhamento profissional pela primeira vez, sentiu que algo estava errado. "Eram poucas sessões, todas individuais e, para encerrar, um teste escrito. Ao final, ela apontava uma profissão a seguir. Mas não funcionou", lembra.

Paula, então, decidiu tentar novamente, em um outro local. Recomeçou um outro trabalho, onde ela mesma conduzia as ações, fazendo uma triagem entre os cursos que mais se adaptavam a sua personalidade. "Depois que entrei na faculdade, fui procurar outra alternativa. E, embora tenha me agradado, decidi não seguir a orientação, pelo menos por enquanto", conclui.

Assim, vale lembrar mais uma vez: a palavra final é sua. Quem deve decidir seguir ou não determinada orientação é você, que irá seguir a carreira. O importante é estar consciente dessa decisão. "Quando pensamos realmente na escolha e pesamos os fatores prós e contra, a possibilidade de escolher o que se quer é maior", finaliza Patricia.

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