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sexta-feira

Vida Profissional: Eu amo meu Chefe !

Vida Profissional: Eu amo meu Chefe !





Nas relações de trabalho, é bastante comum ouvirmos comentários como “O meu chefe hoje está insuportável!” ou “O meu chefe é um saco, uma mala sem alça”. Enfim, é muito comum vermos empregados reclamando de seus superiores, liderados resmungando de seus líderes, etc. Conheci até uma pessoa que quando seu chefe fazia algo que lhe irritava, ao servir o cafezinho para ele, deixava respingar no mesmo um pouco de resquícios emitidos por suas glândulas salivares. Ocorre que é importante amarmos o nosso chefe, os nossos líderes, isto é, aqueles que exercem liderança sobre nós, pois isto é um princípio de Deus “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus (Efésios 6:5,6)


Neemias entendia muito bem esta questão. Percebemos, neste sentido, que ele era mais do que um simples copeiro. Ele era amigo do rei, fazia o seu serviço com amor e excelência, pois jamais o rei se importaria com o semblante de um servo infiel “E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, visto que não está doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então temi sobremaneira” (Neemias 2:2). E como sabemos, o rei acabou permitindo que ele se ausentasse e lhe concedeu tudo o que necessitava para realizar o desejo de seu coração, isto é, a grande obra de restauração em Jerusalém. É lógico que as orações de Neemias foram o grande fator determinante. No entanto, o seu testemunho de servo contribuiu muito e certamente comoveu o coração do rei. Vale ressaltar, inclusive, que Jesus nos deixou parábolas que fazem alusão ao servo fiel, competente “Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25:23). Uma outra questão importante a ser abordada neste sentido é questão da recompensa. Ou seja, é comum que servos fiéis sejam os sucessores de seus senhores ou sejam indicados para assumirem cargos de liderança. Vemos esta verdade no caso de Josué que serviu fielmente a Moisés e foi escolhido por Deus para ser o seu sucessor “E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Depois tornava Moisés ao arraial; mas o seu servidor, o mancebo Josué, filho de Num, não se apartava da tenda” (Êxodo 33:11). Na mente de muitos israelitas, Josué não passava de um grande puxa-saco, interesseiro, bajulador. No entanto, só estava cumprindo com temor o seu papel de servo.

Que possamos refletir profundamente sobre esta questão. Que amemos os nossos chefes, os nossos líderes de um modo geral. Agindo assim, obteremos grande honra. Que possamos servi-los como se estivéssemos servindo a Jesus. Lembremos disto especialmente naqueles momentos em que o nosso adorável chefinho ou superior quase nos tira do sério.

“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem
foram ordenadas por Deus” (Romanos 13:1)

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