Google
 

terça-feira

Atualidades: 10 Atitudes para uma boa conversa

Atualidades: 10 Atitudes para uma boa conversa






Pode parecer clichê, mas um bom diálogo é sim uma forma eficaz e saudável de reforçar laços amorosos e familiares e resolver desavenças no trabalho. Abrir o coração, falar – e especialmente ouvir – faz toda a diferença.
E mais: não existe hora nem lugar certo para isso – as melhores trocas acontecem quando menos se espera. Abra suas antenas e considere os dez pontos a seguir na hora de conversar sobre qualquer assunto, fácil ou difícil.

Descubra que dialogar é diferente de discutir ou debater
O espírito do diálogo é a abertura, a participação e a aceitação das diferenças entre as pessoas. “Na discussão e no debate, defendemos e mantemos nossa posição usando de todos os argumentos de que dispomos”, ressalta o psicoterapeuta e psiquiatra Humberto Mariotti, de São Paulo. “Dialogar é mais que simplesmente trocar informações. É pensar junto com nosso interlocutor em busca de idéias e soluções.” Escute o que lhe dizem até o fim, sem interromper Qualquer conversa – entre pais e filhos, chefes e subordinados, marido e mulher – emperra porque interrompemos o outro antes que ele complete o pensamento. Isso não é um problema pessoal, mas um condicionamento que é preciso deter. “Se concordamos, não queremos perder tempo ouvindo. Se discordamos, achamos que também não há por que escutar até o fim. Isso trunca as conversas”, afirma o terapeuta Humberto Mariotti. Lembre-se: dialogar é, antes de tudo, saber ouvir.

Esteja disposto a aprender
Mesmo com os mais jovens e com as crianças Nas conversas em família, principalmente, pais e filhos, sogras e noras, irmãos e irmãs, todo mundo tem na ponta da língua um clássico “já sei do que se trata”, “não precisa me dizer” ou “tenho minha opinião formada”. “Se um acha que o outro não tem nada a dizer ou a acrescentar, morreu o diálogo”, frisa o terapeuta Humberto Mariotti.
Além disso, considere que seu filho pequeno ou adolescente pode trazer novas luzes sobre os assuntos do dia-a-dia por serem mais espontâneos e terem opiniões ou informações mais atualizadas do que as suas.

No trabalho, comporte-se com gentileza
Essa postura sempre faz com que os colegas nos retribuam da mesma forma. “E sempre é hora para uma mudança de postura, mesmo quando convivemos há anos e anos com as mesmas pessoas e aparentemente ninguém está mais disposto a ouvir”, afirma o consultor de empresas Gutemberg B. Macedo, de São Paulo.

Ouça e faça críticas colocando o foco no problema, não na pessoa
Pense que o alvo da crítica é o resultado de seu trabalho e não sua qualidade pessoal. “É natural que exista o receio de se expor demais. Mas colocar-se sempre na defensiva compromete a comunicação”, lembra a psicodramatista Mônica Chemin. Em ambientes muito competitivos, saber disso pode ser decisivo para se sair bem.

Dê espaço para o meio-termo e não leve tudo a extremos
Diálogo significa troca, abertura para novas opiniões. Por isso, é preciso afrouxar a tendência de radicalizar, enxergando tudo por extremos. Essa é uma situação comum entre casais, quando cada um se apega a seu modo de pensar. “Muitas vezes um tenta impor seu ponto de vista ao outro e, não tendo sucesso, simplesmente acha que não existe diálogo”, observa a terapeuta. Nesse caso, é preciso esforço em dobro para superar essa tendência, o que dá muito mais trabalho na hora da conciliação.
Comece a conversar com você
Precisamos arrumar um tempo, todos os dias, para avaliar e refletir sobre como agimos nos relacionamentos e no trabalho e como lutamos em direção a nossas metas e sonhos. “A maioria das pessoas age automaticamente, sem parar para refletir a respeito do que deu certo ou errado”, salienta a terapeuta Mônica Chemin.
O importante é estabelecer uma disciplina e manter esses momentos de reflexão seja no banho, seja enquanto dirige ou caminha.

Deixe-se envolver pelo que escuta e não faça julgamentos precipitados
Fique aberto para extrair o máximo de ensinamento das experiências e opiniões dos outros. “Não tente logo de saída analisar, classificar, racionalizar e enquadrar em seus pressupostos pessoais o que a outra pessoa está dizendo”, ensina Humberto Mariotti. Enquanto faz isso, realmente está prestando atenção no que está ouvindo.
Pergunte o que seu parceiro precisa e quer e fale de você também
Para que existam o diálogo e a compreensão, precisamos expressar francamente nossas necessidades e desejos. Não podemos esperar que os outros adivinhem nossos pontos de vista. “O óbvio não existe. Por mais intimidade que exista em uma relação, não se pode trabalhar em cima de pressupostos, achando que sabemos tudo sobre a outra pessoa, porque todos nós mudamos um pouco diariamente”, alerta Dominic Barter, do Rio de Janeiro, fundador da ala brasileira da organização internacional Center for Nonviolent Communication, que defende a conciliação e o entendimento em conflitos.
Acredite, os diálogos mais enriquecedores podem acontecer em momentos inusitados
O encontro mais banal e a conversa mais descontraída podem ser uma grande oportunidade de dialogar. “Num bom papo de dez minutos com um vizinho, por exemplo, você pode trocar experiências e descobrir formas de resolver problemas que não havia considerado antes”, lembra a psicodramatista Mônica Chemin, de São Paulo.

Diálogo eletrônico
Há dez anos, quem sonhava em conversar a qualquer momento com um amigo em outro país, com uma pessoa famosa ou até com um completo desconhecido? Com a internet, esses contatos se tornaram fáceis. Quase 450 mil pessoas batem papo na internet, por dia, no Brasil. Nos horários de pico, à noite e nos finais de semana, 60 mil pessoas conversam ao mesmo tempo. “A rede é uma enorme praça pública, que reúne gente de todo tipo. Quem se sente sozinho entra em uma sala e logo encontra alguém disposto a uma boa conversa”, diz Margot Pavan, gerente geral de interação do provedor Universo On Line (UOL)

0 comentários:

Artigos Relacionados