"Deus faz o que não
podemos fazer, assim
podemos ser o que nem ousamos sonhar:
perfeitos diante de Deus."
(Max Lucado)
podemos fazer, assim
podemos ser o que nem ousamos sonhar:
perfeitos diante de Deus."
(Max Lucado)
A graça de Deus é um tema realmente intrigante. Afinal, como entender um Deus perfeito e santo que ama os pecadores e se importa em dar a eles uma chance para que tenham acesso ao seu amor? Somos tendenciosos a não acreditarmos com facilidade em algo que pareça fácil ou simples demais, e por essa razão, muitas vezes, rejeitamos algumas verdades a cerca da graça de Deus. Tentamos fazer uma infinidade de coisas para merecermos o que Deus já nos deu de graça, exatamente porque jamais seríamos capazes de merecer. A graça é um presente de Deus e não uma recompensa, nada do que fizermos fará com que Deus nos ame mais ou que Ele nos ame menos, nossa luta por méritos não impressionará a Deus e fará com que Ele nos olhe com “outros olhos”, na maioria das vezes quando tentamos chamar a atenção de Deus pelo que fazemos, estamos colocando o foco mais em nós mesmos do que Nele. O que precisamos é vivermos nossas vidas com gratidão e fazermos valer a pena todo esse amor incondicional que Deus tem por nós.
Um texto para meditar:
A palavra graça, em si, tornou-se banal e desgastada pelo mau uso e pelo uso em excesso. Ela não mexe conosco da mesma forma que mexia com nossos ancestrais cristãos. Em alguns países europeus, certos oficiais eclesiásticos de alto escalão são ainda chamados de “Sua Graça”. Jornalistas esportivos falam da “graça fluente” de Michael Jordan, e já foi dito do empreendedor Donald Trump que ele “carece de graça”. Surge um novo perfume com o rótulo “Graça”, e um boletim de estudante é chamado de “desgraça”. A palavra perdeu o seu poder criativo latente. Fyodor Dostoievski capturou o choque e o escândalo do evangelho da graça quando escreveu: “No último julgamento Cristo nos dirá: “Vinde, vós também! Vinde, bêbados! Vinde, vacilantes! Vinde, filhos do opróbrio!”. E dir-nos-á: ”Seres vis, vós que sois à imagem da besta e trazem a sua marca, vinde porém da mesma forma, vós também!”. E os sábios e prudentes dirão: ”Senhor, por que os acolhes?” E ele dirá: “Se os acolho, homens sábios, se os acolho, homens prudentes, é porque nenhum deles foi jamais julgado digno”. E ele estenderá os seus braços, e cairemos a seus pés, e choraremos e soluçaremos, e então compreenderemos tudo, compreenderemos o evangelho da graça!
Senhor, venha o teu reino!
(Retirado do livro "O evangelho Maltrapilho" de Brennan Manning).
Que Deus abençoe a todos.
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