sábado
Quebrando o Vaso
"... Veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus." (Marcos, 14.3) (...) "e beijava-lhe os pés e os ungia com o perfume." (Lucas 7, 38)
Uma mulher, provavelmente Maria irmã de Lázaro e de Marta, vai até Jesus e esvazia um vaso de alabastro cheio de um caríssimo perfume sobre a cabeça de Jesus e depois o quebra. Qual o significado daquele ato, e quais lições podemos tirar de lição para nossas vidas?
Certamente, quando derramou todo aquele perfume, ela expressou a sua enorme gratidão e amor ao Senhor Jesus; pois depositou algo muito precioso diante d'Ele, sem reservas. O narrador Marcos, deixa claro que Jesus gostou muito daquele ato de dedicação... o que nos permite afirmar que esta é a maneira pela qual o Mestre gosta de ser adorado, considerado, e por que não dizer, valorizado.
Muito embora a atitude daquela serva fiel tenha enchido de alegria o coração do Mestre, incomodou profundamente os que não alcançaram a dimensão daquela atitude, por não serem íntimos com o Senhor, e por conseguinte, não conhecerem a Sua alma... Há pessoas que, além de viverem desfocadas da vontade de Deus, têm se especializado em julgar, opinar e até inibir a relação de outrem com o Senhor: "- Bem que este perfume poderia ser vendido e com o dinheiro ajudaríamos aos pobres", disse Judas.
Outra questão: por que além de derramar todo aquele perfume, a mulher em seguida quebrou o vaso? Que lição está contida nesse estranho ato? E, por que as pessoas reclamaram do perfume caro derramado, e não reclamaram do vaso quebrado, também tão caro? Como israelitas - judeus -, todos ali sabiam que quebrar uma taça, um vaso, significava o mesmo que dizer publicamente: "- Este objeto jamais será usado para outro propósito!". E foi exatamente isso que ela deixou claro ao quebrar o vaso. Com aquele ato estava dizendo que não só o seu interior, coração, alma, sonhos, confiança, esperança e futuro, pertencia a Àqu´Ele que jamais poupou-lhe nada (sempre foi atencioso, carinhoso, e, além de tudo, havia-lhe feito acreditar na vida eterna), mas também todo o seu exterior, seus relacionamentos, atitudes, projetos... Tudo o que tinha, e era, jamais serviriam para qualquer outro propósito enquanto vivesse!
Quando reconhecemos realmente que Jesus entrelaçou Sua preciosa vida às nossas, pagando um preço imensurável, nos levando a experimentar comunhão com o Pai, somos naturalmente compelidos a nos entregar completamente, e "quebrar", aniquilar todo e qualquer outro fim que não seja servi-Lo integralmente em santidade de vida...
Hoje, mais uma vez, cumpre-se a Palavra do Senhor Jesus: "Onde for pregado em todo mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.", (Marcos, 14.9). Em Cristo Jesus, Dono do nosso interior e exterior.
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